18:44
Ele viu tudo, sim senhor.
Com esses olhos que a terra há de esquecer.
Não ofenda a inocência, meu bom pastor,
Teu plano não sabe o mal que te faz.
E o recado que o vento vem vendendo
É resquício do mercado de almas roubadas toda noite.
Não te esqueças da tua criação, Bruxo Velho,
Que ela vem e te arranca a coroa e monta em você.
Tuas almas são camisas vazias
Saudosas dos corpos que as vestiram.
Não te queixes, não te incomodes , Velho Erro.
Lembra por hoje ou para sempre
Aquela oração escrita em sangue
Na janela do seu divino quarto.
Declarava exatamente
Que oque o olho vê
a alma sente,
e sempre chora
a alma ausente
Com esses olhos que a terra há de esquecer.
Não ofenda a inocência, meu bom pastor,
Teu plano não sabe o mal que te faz.
E o recado que o vento vem vendendo
É resquício do mercado de almas roubadas toda noite.
Não te esqueças da tua criação, Bruxo Velho,
Que ela vem e te arranca a coroa e monta em você.
Tuas almas são camisas vazias
Saudosas dos corpos que as vestiram.
Não te queixes, não te incomodes , Velho Erro.
Lembra por hoje ou para sempre
Aquela oração escrita em sangue
Na janela do seu divino quarto.
Declarava exatamente
Que oque o olho vê
a alma sente,
e sempre chora
a alma ausente
2 Comentários:
A força das suas palavras é simplesmente incrível, vc consegue trasmitir não só a idéia, mas a etonação e o ritmo em q deve ser lido. Uau. Já pensou e publicar uma coletânea??
Nosso poeta de bar! Adorei, Gus... gostaria mais ainda de vê-lo declamando!
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