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O lado poético da vida (ou o lado vivo da poesia)

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terça-feira, junho 19, 2007

Flagras

I
Susto no convento
A freira sem calcinha
Foi flagrada pelo vento

II
Para cabelos de deputados
Em atos cabeludos:
Grampos Brasilia

III
Na marginal, margeávamos
A alegria de ver pelo retrovisor
Nessa terra os desolados

IV
Quando não é a dor que dói
Só nos resta perguntar:
Sou eu mesmo que doo?

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Olá Gustavo, tudo bem?...de fato, as vezes não temos dor nenhuma, então somos nós que doemos?Muito bom pra pensar e tentarmos nos "curar"!!Nós podemos sim, nos curar!!Gustavo tudo de bom a você...um excelente final de semana!!Beijo!!

4:24 PM  

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