Flagras
I
Susto no convento
A freira sem calcinha
Foi flagrada pelo vento
II
Para cabelos de deputados
Em atos cabeludos:
Grampos Brasilia
III
Na marginal, margeávamos
A alegria de ver pelo retrovisor
Nessa terra os desolados
IV
Quando não é a dor que dói
Só nos resta perguntar:
Sou eu mesmo que doo?